VI - A atualidade da Revista
A renovação, em dezembro de 2001, do Convênio com a Prefeitura Municipal de Vitória vem garantir a continuidade da publicação da Revista ao menos pelos próximos cinco anos e ao menos anualmente, em que pese ao fato de o Regimento Interno do Instituto, de 2001, prever a publicação de dois números por ano (art. 17).
Com a reativação da política de seleção de textos para publicação — pela reorganização, em 2001, do Conselho Editorial previsto no mesmo art. 17 do Regimento Interno — começa aos poucos a ser colocada a questão de saber qual o perfil a ser dado à Revista, uma vez que, aumentando a cada número sua importância como veículo de circulação de matéria produzida na área de Ciências Humanas referente ao Espírito Santo, pode-se cogitar da obtenção de registro do periódico junto à Biblioteca Nacional.
Para isto, há regras a seguir, inclusive com relação aos textos publicados, no que diz respeito à forma e ao conteúdo. Esta questão, a busca de uma cientificidade maior dos textos em oposição ao direito de todos os sócios de contribuírem para a revista, nos termos do Estatuto, foi abordada em Editorial no Boletim Informativo n.° 25, de jan/mar de 2002, que concluiu:
Eis a questão a ser enfrentada regularmente pelo Conselho Editorial do IHGES na apreciação dos trabalhos cuja publicação lhe é pleiteada: o aumento crescente da importância regional e nacional do Instituto como fonte abalizada na produção de material referente ao Estado do Espírito Santo, por um lado, e a contemplação do direito do sócio de ver sua contribuição publicada, por outro (...). Felizmente, o enfrentamento dessa questão significa, também, a renovação constante do pensar o que é, e para que serve, o IHGES, impulsionando-o assim para o futuro que queremos — ou que quisermos — para ele.
Também pelo enfrentamento desta questão passa o traçado do perfil da Revista daqui para frente. No entanto — e retornando ao início — a Revista é um reflexo das atividades do Instituto e da produção de seus membros. Publicados já dois números após a renovação do Convênio com a Prefeitura Municipal de Vitória, fica patente a sobrevivência do espírito que desde sempre norteou a publicação, ao mesmo tempo que se procuram aprimoramentos que continuem a mantê-la à altura da importância do Instituto Histórico e Geográfico como órgão produtor e difusor de cultura no Espírito Santo.
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Nota: A pesquisa necessária à construção deste texto nem de longe seria possível sem o índice de conteúdo da Revista, que elaborou o consócio Paulo Stuck Moraes do primeiro ao quadragésimo nono número, e sem a gentileza de Ana Maria Matos e Márcia R. dos Santos, respectivamente chefe e bibliotecária da Biblioteca Augusto Lins. A eles, os agradecimentos.
[In Notícia do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Vitória: IHGES, 2003.]
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Getúlio [Marcos Pereira] Neves é sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Juiz de Direito e mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Universidade de Lisboa.
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