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8/01/2017
“Sobre seu livro:
Como começar? Na realidade, eu não sei por onde... São tantas coisas para falar! Seus poemas são bem mais que apenas poesia. Eles têm alma, eles contam uma história de alguém que toma um expresso num quarto, onde cantam os pássaros e a alma realmente vive, onde a realidade é uma das muitas janelas no universo. Suas poesias têm coração, essência, cheiro, tudo. Seu livro é maravilhoso e me ensinou a ver a vida de outro jeito.
“As noites brancas”. Quando li isso eu pensei: Caramba! Que sentido é esse de ver as noites? Como uma pessoa consegue ver a noite desse jeito? É super inspirador!!! A dedicatória? Amei! Como são belas as suas palavras! De onde saem? Talvez de uma janela em que uma vez o outono surpreendeu-te. Sim, é impossível não gostar do seu livro, de suas palavras e da emoção que elas passam. “Cada ponto de vista é a vista de um ponto”, e cada pessoa que ler o seu livro terá um ponto de vista, pois cada um vê de um jeito diferente. Experimente escutar uma música com fone de ouvido. Observe ao seu redor. Qualquer música, não importa a situação em que você esteja, ou o que esteja observando. Mesmo que você não saiba o significado, ela se encaixa em qualquer situação. Pelo menos eu, acredito que com sua poesia aconteça o mesmo. É assim que penso, pois vivenciei isso lendo o seu livro. Enfim gostei muito. E uma das poesias que mais gostei foi esta:
Quase ouço Camões
“Sentar-me-ei, sossegada,
uma carta entre as mãos,
quando jorrarem as horas imaginárias.
Ouço todas as gentes e não as vejo:
Deslize de folha
sobre a página
(poeira fáunica, talvez),
gesto em que me distraio
afagando um brilho de felicidade estável,
urdindo meus silêncios de aquarela,
à sombra de cristalina tarde.”
(Amanda Aigner de Melo é estudante de música da FAMES. Na época, cursava o 3º Ano do Ensino Médio)
Observação de Ana Cristina Siqueira:
Fiquei muitíssimo grata a ela, e me lembrei de que “noites brancas”, expressão mencionada por ela, foi referência ao filme homônimo, baseado oi inspirado em obra de Dostoiévski.
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© 2018 Texto com direitos autorais em vigor. A utilização / divulgação sem prévia autorização dos detentores configura violação à lei de direitos autorais e desrespeito aos serviços de preparação para publicação.
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(Amanda Aigner de Melo) “Sobre seu livro: Como começar? Na realidade, eu não sei por onde... São tantas coisas para falar! Seus poemas sã...
Comentário sobre o livro
(Amanda Aigner de Melo)“Sobre seu livro:
Como começar? Na realidade, eu não sei por onde... São tantas coisas para falar! Seus poemas são bem mais que apenas poesia. Eles têm alma, eles contam uma história de alguém que toma um expresso num quarto, onde cantam os pássaros e a alma realmente vive, onde a realidade é uma das muitas janelas no universo. Suas poesias têm coração, essência, cheiro, tudo. Seu livro é maravilhoso e me ensinou a ver a vida de outro jeito.
“As noites brancas”. Quando li isso eu pensei: Caramba! Que sentido é esse de ver as noites? Como uma pessoa consegue ver a noite desse jeito? É super inspirador!!! A dedicatória? Amei! Como são belas as suas palavras! De onde saem? Talvez de uma janela em que uma vez o outono surpreendeu-te. Sim, é impossível não gostar do seu livro, de suas palavras e da emoção que elas passam. “Cada ponto de vista é a vista de um ponto”, e cada pessoa que ler o seu livro terá um ponto de vista, pois cada um vê de um jeito diferente. Experimente escutar uma música com fone de ouvido. Observe ao seu redor. Qualquer música, não importa a situação em que você esteja, ou o que esteja observando. Mesmo que você não saiba o significado, ela se encaixa em qualquer situação. Pelo menos eu, acredito que com sua poesia aconteça o mesmo. É assim que penso, pois vivenciei isso lendo o seu livro. Enfim gostei muito. E uma das poesias que mais gostei foi esta:
Quase ouço Camões
“Sentar-me-ei, sossegada,
uma carta entre as mãos,
quando jorrarem as horas imaginárias.
Ouço todas as gentes e não as vejo:
Deslize de folha
sobre a página
(poeira fáunica, talvez),
gesto em que me distraio
afagando um brilho de felicidade estável,
urdindo meus silêncios de aquarela,
à sombra de cristalina tarde.”
(Amanda Aigner de Melo é estudante de música da FAMES. Na época, cursava o 3º Ano do Ensino Médio)
Observação de Ana Cristina Siqueira:
Fiquei muitíssimo grata a ela, e me lembrei de que “noites brancas”, expressão mencionada por ela, foi referência ao filme homônimo, baseado oi inspirado em obra de Dostoiévski.
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