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Visão parcial de projeto para residência de Cícero Moraes. APRESENTAÇÃO A primeira etapa do trabalho constituiu-se do inventário oco...

Visão parcial de projeto para residência de Cícero Moraes.
Visão parcial de projeto para residência de Cícero Moraes.

APRESENTAÇÃO


A primeira etapa do trabalho constituiu-se do inventário ocorrido entre os anos de 2011 e 2012, também sob a orientação da PHOENIX CULTURA, tendo como responsável técnica a museóloga Maria Clara Medeiros Santos Neves, e foi realizada com recursos oriundos de outro edital público, sendo os resultados também publicados neste site no começo de 2013 sob o título Olympio Brasiliense: 50 anos de arquitetura em Vitória.

Em 2012 Vanessa Brasiliense, historiadora, apresentou e obteve premiação, no  Edital 032/2012 da SECULT / Funcultura, para o projeto de digitalização do acervo de Olympio Brasiliense, constituído principalmente de projetos arquitetônicos produzidos entre 1920 e 1970. O principal objetivo deste Projeto foi trazer à luz esse conjunto documental tão precioso e conhecido apenas por alguns.

Mais uma vez sob a orientação da PHOENIX CULTURA, que assumiu a coordenação, digitalização dos documentos, preparação e publicação no site ESTAÇÃO CAPIXABA, Vanessa Brasiliense ficou responsável pela preparação do acervo para a digitalização, realizando limpeza superficial e pequenos reparos de rasgos com fita adesiva própria, tornando possível a digitalização.

A digitalização utilizou o recurso da fotografia, com montagem de um pequeno estúdio, dadas as proporções dos documentos, alguns dos quais com mais de dois metros de comprimento.

Acreditamos que a publicação online será um grande presente para Vitória e outros municípios do Estado que ainda guardam os tesouros de arquitetura que Olympio Brasiliense proporcionou. Além disso, muitos capixabas poderão se deliciar reconhecendo nessas páginas os desenhos que deram origem às suas casas, às de seus vizinhos e a edificações oficiais e comerciais bastante conhecidas.


FICHA TÉCNICA


Coordenação, digitalização e preparação de páginas para internet

Maria Clara Medeiros Santos Neves (museóloga)

preparação de documentos para digitalização

Vanessa Brasiliense (historiadora)

SUMÁRIO


Relatório do Projeto

Inventário de projetos arquitetônicos

Acervo de projetos digitalizados (arquivos em PDF)
    Pasta 1: 231-244
    Pasta 2: 245-255
    Pasta 3: 256-268
    Pasta 4: 269-280
    Pasta 5: 281-289
    Pasta 6: 290-297
    Pasta 7: 298-303
    Pasta 8: 305-308
    Pasta 9: 309-314
    Pasta 10: 315-326
    Pasta 11: 327-339
    Pasta 12: 340-353
    Pasta 13: 354-363
    Pasta 14: 364
    Pasta 15: 365-366
    Pasta 16: 367-375
    Pasta 17: 376-381
    Pasta 18: 382
    Pasta 19: 383-396
    Pasta 20: 397-408
    Pasta 21: 409-420
    Pasta 22: 422-425
    Pasta 23: 426-436
    Pasta 24: 437-445
    Pasta 25: 446-456
    Pasta 26: 457-463
    Pasta 27: 464-474
    Pasta 28: 475-483
    Pasta 29: 485-497
    Pasta 30: 499-504
    Pasta 31: 505-506
    Pasta 32: 507-514
    Pasta 33: 515-521
    Pasta 34: 522-533
    Pasta 35: 534-542
    Pasta 36: 543-549   

GALERIAS DE IMAGENS


Visite também Olympio Brasiliense: 50 anos de Arquitetura em Vitória


[Publicado originalmente no site Estação Capixaba em março de 2013]




Projeto do engenheiro Olympio Brasiliense. APRESENTAÇÃO O objeto desse estudo compreende o acervo de projetos arquitetônicos de au...


Projeto do engenheiro Olympio Brasiliense.
Projeto do engenheiro Olympio Brasiliense.

APRESENTAÇÃO


O objeto desse estudo compreende o acervo de projetos arquitetônicos de autoria de Olympio Brasiliense, produzidos a partir de 1925, quando de  sua vinda para Vitória, sendo nossa proposta a realização de inventário, pesquisa de campo preliminar no Município de Vitória, ES, e pesquisa em instituições públicas para complementação de informações. Com a morte do autor, o acervo ficou sob a guarda da viúva e filha do engenheiro, que ainda o conservam, e em comum acordo com a família, desenvolveu-se esse projeto para sua divulgação e organização. A pesquisa de campo nos permitiu identificar e documentar fotograficamente a situação atual de parte significativa dos imóveis projetados, assim como confirmar localização. A pesquisa institucional envolveu o Arquivo Público do Espírito Santo, o Arquivo Geral da Prefeitura Municipal de Vitória e Secretaria Municipal de Obras. Outro recurso empregado foi a realização de entrevistas para obter-se novas pistas e informações pessoais e profissionais Finalmente, para enriquecer o Projeto apresentamos alguns documentos relacionados à vida pessoal do engenheiro, assim como algumas entrevistas e artigos. Agradecimentos especiais ao Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, ao Arquivo Municipal de Vitória, a Ana Marta Renno, a Regina Piccin Lessa, a Ruth Alves da Silva, a Isabel Costa Moraes, a Ivan Espíndula, Aristides Navarro, a Abílio Neves e a Romeu Vieira de Menezes.

FICHA TÉCNICA DO PROJETO


Coordenação, organização e preparação de páginas para internet

Maria Clara Medeiros Santos Neves (Museóloga)


Pesquisa, fotografia e inventário

Vanessa Brasiliense (Historiadora)

SUMÁRIO


Olympio Brasiliense: Biografia

Documentos pessoais e profissionais

Relatório do Projeto

Inventário do acervo:


Plantas de situação - ID 001-073
Documentos profissionais - ID 074-178
Documentos Pessoais - ID 179-230
Projetos arquitetônicos - ID 231-552

Mapeamento e registros fotográficos de projetos

Amostra do acervo de projetos pertencente à família

Amostra de acervos institucionais

Artigos

Entrevistas realizadas por Vanessa Brasiliense em 2011 e 2012:

Aldezir Bachour
Darcília Moysés
Fernando Achiamé
Gelson Loiola
Ivan Espíndula Coutinho
Pedro  Maia
Rosalina S. Brasiliense
Zilma Rios

Roteiro cartográfico de lembranças peregrinas - Texto de Luiz Guilherme Santos Neves

A Gazeta, Caderno Pensar, 06/04/2013


Veja também Digitalização do Acervo de Olympio Brasiliense


[Publicado originalmente no site Estação Capixaba em fevereiro de 2013]



Visão parcial de projeto para residência de Cícero Moraes. Aqui você encontra arquivos PDF com 516 imagens de documentos digitalizados....

Visão parcial de projeto para residência de Cícero Moraes.
Visão parcial de projeto para residência de Cícero Moraes.

Aqui você encontra arquivos PDF com 516 imagens de documentos digitalizados. Pelo Inventário geral do acervo, os projetos arquitetônicos começam a aparecer a partir do número 231, sendo antecedidos por documentos de outra natureza. Como se poderá observar, a numeração algumas vezes é interrompida devendo-se isso ao fato de não ter sido possível a digitalização de todos os itens, seja pelo estado de conservação, seja pelas grandes dimensões, já que alguns têm comprimento superior a dois metros.

Para melhor compreensão do acervo, inserimos em cada imagem o número de identificação no canto inferior esquerdo, o que permitirá ao visitante obter informações mais completas no inventário, cujo link incluímos na página principal do Projeto.

Arquivo I: 231-244
Arquivo II: 245-255
Arquivo III: 256-268
Arquivo IV: 269-280
Arquivo V: 281-289
Arquivo VI: 290-297
Arquivo VII: 298-303
Arquivo VIII: 305-308
Arquivo IX: 309-314
Arquivo X: 315-326
Arquivo XI: 327-339
Arquivo XII: 340-353
Arquivo XIII: 354-363
Arquivo XIV: 364
Arquivo XV: 365-366
Arquivo XVI: 367-375
Arquivo XVII: 376-381
Arquivo XVIII: 382
Arquivo XIX: 383-396
Arquivo XX: 397-408
Arquivo XXI: 409-420
Arquivo XXII: 422-425
Arquivo XXIII: 426-436
Arquivo XXIV: 437-445
Arquivo XXV: 446-456
Arquivo XXVI: 457-463
Arquivo XXVII: 464-474
Arquivo XXVIII: 475-483
Arquivo XXIX: 485-497
Arquivo XXX: 499-504
Arquivo XXXI: 505-506
Arquivo XXXII: 507-514
Arquivo XXXIII: 515-521
Arquivo XXXIV: 522-533
Arquivo XXXV: 534-542
Arquivo XXXVI: 543-549



ID 260 - Projeto de um prédio para residência à rua Vasco Coutinho, Parque Moscoso, Vitória; ES, proprietário Cícero de Moraes, dezembro ...


id 260 - Projeto de um prédio para residência à rua Vasco Coutinho, Parque Moscoso, Vitória; ES, proprietário Cícero de Moraes, dezembro de 1945.
ID 260 - Projeto de um prédio para residência à rua Vasco Coutinho, Parque Moscoso, Vitória; ES, proprietário Cícero de Moraes, dezembro de 1945.
ID 268 - Projeto de um posto de abastecimento de gasolina, óleo e acessórios para automóveis – Posto Moscoso [entre avenida Cleto Nunes, avenida Marcos de Azevedo e rua Misael Pena], Parque Moscoso, Vitória, ES, novembro de 1930 e fevereiro de 1931.
ID 268 - Projeto de um posto de abastecimento de gasolina, óleo e acessórios para automóveis – Posto Moscoso [entre avenida Cleto Nunes, avenida Marcos de Azevedo e rua Misael Pena], Parque Moscoso, Vitória, ES, novembro de 1930 e fevereiro de 1931.
ID 299 - Projeto de residência [modificações], Cidade Alta, praça João Clímaco, Vitória, proprietário Kosciuszko Barbosa Leão, novembro de 1952 e abril de 1953.
ID 299 - Projeto de residência [modificações], Cidade Alta, praça João Clímaco, Vitória, proprietário Kosciuszko Barbosa Leão, novembro de 1952 e abril de 1953.
ID 325 - Projeto de um prédio para residência à rua Afonso Brás, Parque Moscoso, Vitória, proprietário Guilherme Santos Neves, setembro de 1938/setembro 1939.
ID 325 - Projeto de um prédio para residência à rua Afonso Brás, Parque Moscoso, Vitória, proprietário Guilherme Santos Neves, setembro de 1938/setembro 1939.
ID 327 - Projeto para reconstrução de prédio à rua Duque de Caxias n. 81, Centro, Vitória, proprietário Dante Botti, julho de 1930.
ID 327 - Projeto para reconstrução de prédio à rua Duque de Caxias n. 81, Centro, Vitória, proprietário Dante Botti, julho de 1930.
ID 364 - Projeto de prédio residencial à rua Abílio Neves, São Francisco, Centro, Vitória, proprietário Mário Pretti, julho de 1950.
ID 364 - Projeto de prédio residencial à rua Abílio Neves, São Francisco, Centro, Vitória, proprietário Mário Pretti, julho de 1950.
ID 365 - Projeto de um Centro de Saúde para Vitória à rua Cais de São Francisco, Parque Moscoso, proprietário Estado do Espírito Santo, outubro de 1940.
ID 365 - Projeto de um Centro de Saúde para Vitória à rua Cais de São Francisco, Parque Moscoso, proprietário Estado do Espírito Santo, outubro de 1940.
ID 382 - Projeto do Ginásio Salesiano, Vitória, à avenida Vitória, Forte de São João, 1945.
ID 382 - Projeto do Ginásio Salesiano, Vitória, à avenida Vitória, Forte de São João, 1945.
ID 425 - Projeto de Laboratório Veterinário, Governo do Estado do Espírito Santo, julho de 1932.
ID 425 - Projeto de Laboratório Veterinário, Governo do Estado do Espírito Santo, julho de 1932.
ID 429 - Projeto de pequena residência para construção de uma série de casas tipo A – Projeto n. 5, Vitória, proprietário Rabello e Cia., janeiro de 1939.
ID 429 - Projeto de pequena residência para construção de uma série de casas tipo A – Projeto n. 5, Vitória, proprietário Rabello e Cia., janeiro de 1939.
ID 436 - Projeto da Igreja Matriz, Paróquia Santa Rita de Cássia à rua Itabapoana [atual rua Fortunato Ramos], Praia do Canto, Vitória, 1961.
ID 436 - Projeto da Igreja Matriz, Paróquia Santa Rita de Cássia à rua Itabapoana [atual rua Fortunato Ramos], Praia do Canto, Vitória, 1961.
ID 452 - Projeto de um prédio para residência; rua Santa Leopoldina, lotes n. 979-980-984-985 [atual rua Aleixo Neto], Praia do Canto, Vitória, proprietário Juiz Alonso Fernandes de Oliveira, abril de 1945.
ID 452 - Projeto de um prédio para residência; rua Santa Leopoldina, lotes n. 979-980-984-985 [atual rua Aleixo Neto], Praia do Canto, Vitória, proprietário Juiz Alonso Fernandes de Oliveira, abril de 1945.
ID 455 - Projeto de um prédio para residência à rua da Árvore [atual rua Eurico de Aguiar], Praia do Canto, Vitória, proprietário Jefferson Aguiar, janeiro de 1941.
ID 455 - Projeto de um prédio para residência à rua da Árvore [atual rua Eurico de Aguiar], Praia do Canto, Vitória, proprietário Jefferson Aguiar, janeiro de 1941.
ID 481 - Planta de um prédio para diversões [Praia Tênis Clube] à avenida Ordem e Progresso, atual Des. Santos Neves, Praia do Canto, Vitória, proprietário João Percy, julho de 1941.
ID 481 - Planta de um prédio para diversões [Praia Tênis Clube] à avenida Ordem e Progresso, atual Des. Santos Neves, Praia do Canto, Vitória, proprietário João Percy, julho de 1941.
ID 515 - Projeto da nova sede do Clube Recreativo Colatinense, Colatina, janeiro-maio de 1944.
ID 515 - Projeto da nova sede do Clube Recreativo Colatinense, Colatina, janeiro-maio de 1944.
ID 525 - Projeto de um mercadinho para a cidade de Guarapari, Espírito Santo, maio de 1941.
ID 525 - Projeto de um mercadinho para a cidade de Guarapari, Espírito Santo, maio de 1941.
ID 534 - Projeto da Estação Sericícola de Vargem Alta, Espírito Santo; SATO, maio de 1932.
ID 534 - Projeto da Estação Sericícola de Vargem Alta, Espírito Santo; SATO, maio de 1932.
ID 539 - Projeto de uma residência à rua Luciano das Neves, Vila Velha, proprietário, Ewerton da Silva Guimarães, fevereiro de 1938.
ID 539 - Projeto de uma residência à rua Luciano das Neves, Vila Velha, proprietário, Ewerton da Silva Guimarães, fevereiro de 1938.
ID 542 - Projeto de Posto de Serviço, Parque Industrial de São Torquato, São Torquato, Vila Velha, Espírito Santo, proprietário Dumas e Cia. Ltda., julho de 1946.
ID 542 - Projeto de Posto de Serviço, Parque Industrial de São Torquato, São Torquato, Vila Velha, Espírito Santo, proprietário Dumas e Cia. Ltda., julho de 1946.












ATIVIDADES DO PROJETO I – Preparação do acervo para digitalização Para viabilizar a digitalização, iniciamos o trabalho de limpeza, re...

ATIVIDADES DO PROJETO



I – Preparação do acervo para digitalização

Para viabilizar a digitalização, iniciamos o trabalho de limpeza, retirada de adesivos e outros elementos, remendo de rasgos e planificação, buscando manter a ordem dos projetos e de suas respectivas partes. Durante essa etapa preliminar avaliamos as condições de cada documento antes de submetê-lo tanto à ação de limpeza e recuperação básicas, como à própria digitalização.

O trabalho de limpeza foi realizado com trinchas macias, luvas e máscaras, considerando o estado de muitos dos projetos, que apresentavam excesso de poeira e fungos.

O conserto de rasgos teve dois objetivos principais: evitar o aumento das perdas e recompor visualmente o documento para a digitalização, de forma a permitir sua legibilidade. Empregou-se para isso a DOCUMENT REPAIR TAPE, fita adesiva apropriada para reparo de documentos frágeis e cuja intervenção exige cuidados especiais e reversibilidade.


II - Digitalização

Para digitalizar os documentos procedeu-se a uma prévia seleção, que teve lugar durante a etapa de preparação e que levou em consideração os seguintes critérios:  estado de conservação / fragilidade do documento e suas dimensões. No caso das dimensões, deixou-se de digitalizar aqueles documentos com mais de 1,8m de comprimento.

Tendo em vista proporcionar maior segurança ao acervo durante o processo de digitalização, optou-se por utilizar equipamento fotográfico, uma vez que num scaner o acervo, já bastante frágil, poderia sofrer muitos danos.

A iluminação empregada foi artificial e a máquina fotográfica foi fixada em estativa, que por sua vez foi fixada em mesa de 2m de comprimento.

Durante a etapa de preparação, os documentos foram sendo identificados no verso com lápis macio, de forma a evitar erros de identificação durante a digitalização. No momento da digitalização os mesmos números de identificação foram registrados em pequenas etiquetas que foram localizadas próximas ao documento, para que se pudesse facilmente identificar as imagens resultantes do processo durante o tratamento e armazenamento.

Para que não houvesse necessidade de se repetir o processo com um mesmo documento, procedeu-se pelo menos a dois cliques para cada documento.


III – Tratamento das imagens

Todas as fases de tratamento das imagens foi feita por meio do programa PHOTOSHOP e consistiu dos seguintes passos:

a)     Seleção da melhor imagem captada;

b)     Observação das condições de legibilidade da imagem do documento;

c)      Corte de bordas além do documento, mantendo-se a integridade do mesmo;

d)     Melhoramento de contraste nitidez dentro de um limite próximo do real;

e)     Após o tratamento, salvamento dos arquivos de imagem da seguinte forma:
  • Um arquivo matriz em JPEG de alta qualidade e com o tamanho máximo, atribuindo-se o número de identificação do documento original e numerando-se as diferentes páginas de um mesmo documento com extensão alfabética;
  • Um arquivo reduzido (1.200 ppi’s de comprimento) e identificado na imagem de forma a permitir ao pesquisador associar o documento ao inventário e obter todas as suas informações, salvo em PDF em agrupamentos de cinco pastas identificadas com os intervalos de numeração;
  • Um arquivo reduzido (800 ppi’s de comprimento) com extensão JPEG para apresentação em slides no site.
No caso dos arquivos reduzidos, priorizamos a qualidade da visualização em tela, aproveitando melhor os detalhes do desenho tanto quanto possível.

É importante frisar que muitos dos documentos apresentam legibilidade comprometida, seja pelo clareamento do suporte e da tinta, seja pelo tipo de material empregado: papel vegetal de baixa qualidade e/ou grafite claro. Outra ocorrência observada durante o trabalho foi o efeito de reflexo causado pelo grafite excessivamente brilhante: em alguns casos a leitura do documento foi prejudicada.


IV – Resultados

Conforme proposto no Projeto, todo o resultado do trabalho foi disponibilizado no site Estação Capixaba (www.estacaocapixaba.com.br) em JPEG (slides) e PDF (para download), com as indicações da origem do recurso: SECULT e FUNCULTURA.

Ao todo foram digitalizadas 310 projetos, correspondendo a um total de 523 páginas, das quais 516 estão disponíveis no site.



Entrevistado: Maria Zilma Rios (Bibliotecária) Entrevistador: Vanessa Brasiliense 07 de março de 2012 Assunto: Olympio Brasiliense e o...


Entrevistado: Maria Zilma Rios (Bibliotecária)
Entrevistador: Vanessa Brasiliense
07 de março de 2012


Assunto: Olympio Brasiliense e o Sanatório Getúlio Vargas.

ZR: Meu nome é Maria Zilma Rios, e o meu primeiro contato com o nome Olympio Brasiliense foi quando iniciei a pesquisa sobre o Sanatório Getúlio Vargas, que consistiria na minha dissertação de mestrado. Por bem, nada mais categórico que começar com a história daquele que desenhara esse grandioso projeto arquitetônico – um dos mais lindos hospitais existente da década de 40. Assim, busquei conhecimentos desse projeto e verifiquei que ele teria sido elaborado por Olympio Brasiliense. Quis saber mais sobre esse arquiteto, no entanto as buscas foram em vão.

Mais tarde descobri através de levantamentos sobre o Dr. Jayme Santos Neves, é que eu fiquei sabendo pouquíssimas informações sobre o Olympio.

VB: Qual a relação do Dr. Jayme com Olympio Brasiliense?

ZR: A relação de Dr. Jayme com Olympio Brasiliense era de pura amizade. Eles eram tão amigos que o Dr. Jayme chegou a convencê-lo a desenhar o projeto arquitetônico de madrugada. Isso porque o Governador Punaro Bley exigira que o projeto ficasse pronto com uma certa urgência. Dr. Jayme, então, aceitando a proposta do governador, convencera Olympio a se adiantar com o projeto, que teria que se aprovado pelo Ministério da Saúde e Educação.

Na elaboração do projeto do Sanatório o Dr. Jayme e o Sr. Olympio eles eram amigos a ponto de Dr. Jayme convencê-lo a desenhar o projeto arquitetônico do Sanatório de madrugada. Quer dizer, eles passaram praticamente a noite inteira desenhando o projeto porque o Dr. Jayme recebeu a proposta do governador, o Punaro Bley, que ele tinha que apresentar um projeto, uma planta, um desenho do Sanatório para que pudesse ser aprovado pelo Ministério da Saúde e Educação, Educação e Saúde na época ainda estavam juntos. Então eles não tinham muito tempo. Eles foram onde hoje é o MAES.

Era o prédio da antiga Secretaria de Obras, hoje Museu de Arte do Espírito Santo.

Então, eu sei que foi lá que eles passaram a noite inteira desenhando o projeto arquitetônico do Sanatório e a planta, porque Dr. Jayme queria que tivesse a ala sul, que tivesse ala norte, que tinha que pegar o sol pela manhã, que tinha que terem todos aqueles detalhes, Dr. Jayme ia passando, porque Dr. Jayme já tinha idealizado como ele queria o Sanatório, aqueles solários, que eram aquelas varandas, que os pacientes poderiam tomar o sol pela manhã, que era o melhor sol. Então, eles passaram a noite e Dr. Jayme dizendo que teria que ter uma barbearia porque os pacientes não poderiam sair, teria que ir um barbeiro para lá, uma biblioteca.  o projeto original do Sanatório ele contava com dois pavimentos e em 1949 ele ganha um terceiro pavimento que já estava previsto quando eles fizeram este projeto porque a liberação recursos não era muita.

O Brasil estava em um processo de muitas construções de Sanatórios, nós tínhamos um contingente de 55 mil pacientes com tuberculose e só tínhamos 22 mil leitos. E em Vitória, no Espírito Santo nós tínhamos 8 mil tuberculosos para apenas 230 leitos do sanatório. Então eles passaram uma noite inteira desenhando, os dois, o Dr. Jayme dizendo como ele queria que fosse o sanatório e o Olympio, ele ia fazendo a planta e por final eles fizeram toda a fachada do Sanatório que é a que eu te passei que eu guardo que é muito linda, e que inclusive eu uso como marca d’água nos certificados de Departamento de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário que você sabe que hoje o Sanatório é um Hospital Escola. Então eu preservo esta imagem do Sanatório com marca d’água nos certificados que nós emitimos para os cursos, para as capacitações, atualizações que nos damos lá no Hospital Universitário.

VB: Como a senhora conseguiu informações do Olympio Brasiliense e do Dr. Jayme nessa noite que eles passaram elaborando esse projeto?

ZR: As informações, que obtive sobre Dr. Olympio e Dr. Jayme, bem como o da elaboração do projeto feito em uma noite, foram-me passadas pela Srª Elídia Franzini que, aliás, por um certo tempo trabalhou no Sanatório, na biblioteca que lá havia. Mais tarde, Elídia Franzini atuou na Liga e lá começou a documentar fatos relacionados com Dr.Jayme.

VB: Na pesquisa que a senhora realizou sobre o Sanatório Getúlio Vargas o que encontrou foi o relativo a Olympio Brasiliense foi o projeto do Sanatório?

ZR: Na pesquisa que realizei sobre o Sanatório Getúlio Vargas percebi que o projeto foi elaborado com uma certa pressa. No dia seguinte à noite do desenho da obra, Dr. Jayme seguiu para o Rio levando a planta do Sanatório, a fim de que a verba para a construção, que começaria ainda em 38, pudesse ser liberada. E, nessa velocidade, o sanatório foi inaugurado em 42. E, em homenagem ao governo do Brasil na época, recebeu o nome de Getúlio Vargas

VB: A senhora tem conhecimento de outros projetos relacionados a Olympio Brasiliense a não ser o Sanatório?

ZR: A amizade entre Dr. Jayme e Olympio fez com que eles fossem parceiros e trabalhassem na mesma sintonia. E, nessa sintonia, o Dr. Jayme idealiza e Olympio Brasiliense com seu pincel mágico ia colocando no papel e traduzindo para a realidade todas aquelas ideias. Acredito que muitas obras do final da década de 30 e começo da década e 40 foram desenhadas por Olympio, que certamente faz-se presente nos projetos arquitetônicos da saúde no período em que o Dr. Jayme dos Santos Neves fora secretário Estadual da Saúde.

VB: A senhora relatou a dificuldade de encontrar material que teve para dar subsídio à pesquisa, entre eles o projeto em si, o projeto não foi encontrado, pelo menos por enquanto. A senhora poderia relatar como foi essa busca pelo projeto do hospital?

ZR: A busca pelo projeto do hospital fora angustiante, devido a minha paixão pelo prédio do Hospital, onde hoje funciona o Hospital Universitário.

E assim, apaixonada pela obra feita para durar, quis enriquecer a minha pesquisa com dados do nome Olympio Brasiliense, uma peça muito importante dentro da minha dissertação. Afinal, fora ele que havia desenhado e dado forma àquela estrutura, que hoje guarda a engenhosa arte deste arquiteto – Olympio Brasiliense. E, saber sobre a vida desse homem passou a ser vital para o meu trabalho.

Como eu sou apaixonada pelo projeto arquitetônico do Sanatório, eu queria saber como era essa planta, como tinha sido feita, desenhada, o que era o que, eu queria identificar dentro do hospital onde tinha sido a barbearia, onde foi a sala do dentista, que também tínhamos isso, onde funcionava o centro cirúrgico, tinha um elevador que saía da copa, que ia para os andares, que o pessoal da copa suja não ficava com os da copa limpa, o pessoal da copa suja é que servia os andares. Eu queria saber como era essa coisa toda engenhosa desse elevador interno, ainda na década de 30. Mas eu não consegui. Eu fui à Prefeitura, procurei na parte de projetos antigos. Fui ao Arquivo. Inclusive eu tinha fotos do Sanatório que o Arquivo não tinha. Então, foi muito angustiante. Eu cheguei a ligar para o Rio, Belo Horizonte, para o CREA de lá para saber se eles tinham o nome do Olympio Brasiliense porque até então aquele nome surgiu, e era uma peça muito importante dentro da minha dissertação, porque foi ele que desenhou, foi ele que deu forma aquele sonho de construir o sanatório e eu precisava saber quem era o que fazia, onde morava, que outras coisas ele tinha feito para eu poder chegar até o projeto. Mas infelizmente foi uma das coisas que eu não pude trabalhar um pouco mais dentro da minha dissertação foi um pouquinho da história do Olympio porque inclusive eu não conhecia ainda a Vanessa. Eu fiquei sabendo depois que ele tinha uma filha, mas aí, como a gente sabe dissertações têm prazo. Então nem me passou pela cabeça, eu ainda procurei Brasiliense. Será que tem alguma coisa? Mas ficou uma coisa muito vaga, e eu não tinha. Ai, bem depois que eu tinha defendido a minha dissertação eu descubro que ele tinha uma filha...

Mas o trabalho científico não tem fim.

Como uma pesquisa científica é infindável, fico feliz em saber que alguém se importa em falar do papel relevante de Olympio Brasiliense para a sociedade capixaba.

Vanessa, sua única filha, se interessa por isso e faz jus ao talento e à originalidade desse arquiteto. Numa época pioneira, alguém com tanta genialidade desenhou e projetou edifícios e casas modernas para a época. A arquitetura e o urbanismo de Vitória, Centro e Praia do Canto e até de Cariacica conserva marcas de Olympio Brasiliense, projetando seu brilhante trabalho.

Desenhar um Sanatório para suavizar a vida de tantos que por ali passaram até 15 anos de suas vidas, num tratamento de isolamento, foi uma engenhosa tarefa e um legado deixado por Olympio Brasiliense. O Sanatório Getúlio Vargas, na década de 30, em 38 quando foi que ele começou, ele foi considerado um projeto futurista, moderno. Foi um dos Sanatórios mais modernos a ser construído. Então ele tinha aquela visão lá na frente, ele vivia acho que um passo a frente do tempo que ele vivia.

VB: Tem algo que a senhora gostaria de acrescentar?

ZR: Eu espero que você possa realmente fazer esse trabalho brilhante, e que todos nós possamos conhecer um pouco do talento do Olympio Brasiliense e do legado que ele nos deixou durante todas essas décadas de produtividade, e a gente poder partilhar um pouco desse homem, como foi o dia a dia desse homem genial, e que cercado de amigos também maravilhosos, e ele muito prestativo, ele com certeza deu essa contribuição e espero que você como filha dele possa dividir com a gente um pouquinho desse pai genial que você teve.

Com certeza, antes de mim ele é muito mais da sociedade em termos de construções de obras que ele fez, eu sou um pouco suspeita em falar porque eu sou apaixonadíssima por ele e pelo trabalho dele, mas com certeza ele teve uma contribuição muito especial para Vitória.







O acervo de plantas arquitetônicas de Olympio Brasiliense divulgadas pela ESTAÇÃO CAPIXABA é mina documental franqueada à exploração dos e...



O acervo de plantas arquitetônicas de Olympio Brasiliense divulgadas pela ESTAÇÃO CAPIXABA é mina documental franqueada à exploração dos estudiosos e pesquisadores da evolução arquitetônica, social e urbana da cidade de Vitória, entre as décadas de 20 e 60 do século passado.

O acervo impressiona pela quantidade de trabalhos produzidos desde que seu autor veio de Belo Horizonte para o Espírito Santo, no governo Florentino Avidos. Impressiona ainda pela variedade de projetos que vão de prédios residenciais e comerciais a hospitais e colégios – além de outros.

O mais impressionante, porém, é que, no conjunto dessas realizações voltadas principalmente para a construção de residências, salta aos olhos o quanto Olympio Brasiliense pontuou, com sua contribuição expressiva e personalíssima, o semblante arquitetônico de Vitória, numa época em que a cidade moldava o seu crescimento predial entre os bairros de Santo Antônio e Praia do Canto (antiga Praia Comprida).

A cada passo que se desse por Vitória – e a divulgação do acervo mostra isso – era quase inevitável se deparar com uma edificação nascida do crayon de Brasiliense.

Quem viveu essa época, como é o meu caso, pode avaliar à vontade o quanto este fato é verdadeiro, reforçado pelas muitas construções que remanescem desse tempo, apesar das modificações sofridas pela maioria delas, em relação aos originais projetados.

Naquilo que me toca posso dar o depoimento de quem teve parte de sua vida ligada à cartografia das plantas que levaram a assinatura do engenheiro-projetista, o que somente descobri perpassando os seus projetos.

Parto da casa que meu pai construiu na rua Afonso Brás, número 73, no Parque Moscoso, correspondente à planta n° 325, cuja edificação ainda se encontra felizmente preservada na sua forma original, graças à sensibilidade do seu atual proprietário.

Durante cerca de quinze anos, subi e desci na minha juventude os degraus da escada que internamente se amolda ao torreão (uma das marcas de alguns projetos de Olympio Brasiliense), no lado direito da residência. Na rua em frente – a Vasco Coutinho –, conheci por dentro as casas, projetadas por Brasiliense para Eurípides Queirós do Valle (262), Cícero de Moraes (260) e Mario Monteiro (261), em frente das quais joguei peladas de rua quando menino. Também a casa de meu tio Jayme Santos Neves, na rua Padre Nóbrega, no morro do São Francisco, que frequentei com assiduidade, foi projeto com sua marca (349), como o foram em sua vizinhança as casas de Napoleão Fontenele da Silveira (322), Paulo Fundão (362), Ewerton Guimarães Pereira da Silva (353), Mario Pretti (364) e Manoel Luiz Mazzi (352).

No aconchegante auditório do Centro de Saúde (planta 365), no Parque Moscoso, assisti a conferências que ali se realizavam, inesquecíveis algumas como as proferidas por Luís da Câmara Cascudo a convite da Comissão Espírito-santense de Folclore.

No posto Moscoso (268), que o povo chamava Quilo talvez devido ao seu gordo proprietário, situado na avenida Marcos de Azevedo, abasteci-me de combustível e não foi uma, nem duas vezes porque era parada praticamente obrigatória de quem saía de carro pela rua Afonso Brás.

No Banco de Crédito Agrícola do Espírito Santo (planta 304) fui bancário por dois anos, no exercício do primeiro emprego que me coube. Finalmente, para não me estender na ciranda de lembranças que em mim desperta o portfólio cartográfico de Olympio Brasiliense, também foi criação do seu traço inconfundível a primeira casa que eu adquiri por venda do meu cunhado Napoleão Freitas, na Rua Uruguai, 81, no morro de São Francisco (planta 322), na qual introduzi, do que peço desculpa a Brasiliense, uma primeira modificação antes das que vieram depois que dela me desfiz.

Não conheci pessoalmente o projetista. Tive, sim, a satisfação de ser professor de sua filha, a historiadora Wanessa Brasiliense, responsável, junto com sua mãe, pela preservação do arquivo de plantas elaboradas por seu pai, ora publicados com apreciação e dados informativos que o enriquecem e qualificam como documentário fundamental para o conhecimento da expansão urbana de Vitória, além de inúmeros outros estudos a que se preta.

Mas é gratificante saber que, pelas urdiduras do destino, fui, em várias ocasiões e por diferentes formas, beneficiário de uma obra que deixou marcas relevantes na arquitetura da cidade onde nasci e que, ao rever na multiplicidade das plantas publicadas, reaviva em mim lembranças peregrinas e saudosas.


Luiz Guilherme Santos Neves (autor) nasceu em Vitória, ES, em 24 de setembro de 1933, é filho de Guilherme Santos Neves e Marília de Almeida Neves. Professor, historiador, escritor, folclorista, membro do Instituto Histórico e da Cultural Espírito Santo, é também autor de várias obras de ficção, além de obras didáticas e paradidáticas sobre a História do Espírito Santo. (Para obter mais informações sobre o autor e outros textos de sua autoria publicados neste site, clique aqui)










Relatório apresentado à Prefeitura de Vitória / Lei Rubem Braga 1. Caracterização do acervo e da metodologia do projeto 1.1. Plant...

Relatório apresentado à Prefeitura de Vitória / Lei Rubem Braga


1. Caracterização do acervo e da metodologia do projeto


1.1. Plantas de situação 

Foram arquivadas, seguindo ordem numérica crescente de 01p. a 73p., plantas de situação em sua maioria de Vitória, distribuído o restante pelos municípios de Vila Velha, Alegre, Santa Leopoldina e Santa Isabel. Nesse arquivo encontramos projeto de alinhamento das ruas Thiers Veloso, Cais de São Francisco, Rua General Osório, Avenida Cleto Nunes e planta dos terrenos situados a Praça Costa Pereira, Rua Dionísio Rosendo, Escadaria São Diogo, pertencente ao Sr. Dante Botti, Liditte de Azevedo, localização dos terrenos e divisas com Zanith Feiditte, Oscar Oliveira, Edifício Antenor Guimarães, ambos de Olympio Brasiliense. Consta desenho da praça da Catedral e escadaria São Diogo.

1.2. Conjunto de correspondências profissionais de Olympio Brasiliense

Seguindo também ordem numérica crescente de 74c a 178c, totalizam 104 correspondências com grande diversidade de assuntos como cartas comerciais e ofícios.

Encontramos correspondências relacionadas aos projetos, publicação em Diário Oficial em relação ao Hospital Getúlio Vargas, e outros documentos relacionados com projetos do Quartel da Polícia Militar, do Ginásio Salesiano, da Obra Social Santa Luzia, telegrama de Florentino Avidos para Olympio Brasiliense confirmando sua vinda para Vitória, carta da Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redonda datada de 1942, entre outros.

Esse arquivo auxiliou na localização de alguns projetos dos quais não tínhamos conhecimento, como nos casos da Escola Antero de Almeida, do Clube Álvares Cabral e do estádio do Rio Branco. Outras anotações foram feitas, mas infelizmente não foi possível localizar os projetos, pois muitos documentos ainda não foram encaminhados nem ao Arquivo Público do Espírito Santo nem ao Arquivo Municipal para catalogação.

Consta no acervo sob nº de identificação: 1934/177C sugestões para a organização da Comissão de Construção do Reforço Abastecimento de Água para Vitória, com recortes de jornais, publicação de Editais, Diário Oficial, cópia da Ata da Comissão de Similares, cópia do contrato entre Barbará e Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina, Diário da Manhã de 06 de junho de 1935, 19 de março de 1935, 10 de agosto de 1934, e documento nº 1934/178C. Correspondências para Barbará & Cia. Ltda., com pedidos de material. Essa documentação confirma a participação de Olympio Brasiliense como desenhista da Comissão de Obras para o reforço do Abastecimento de Água de Vitória, em 1935.

1.3. Conjunto de documentos pessoais do acervo

O conjunto de documentos pessoais está numerado de 179OB a 230OB, totalizando 51 documentos referentes à vida pessoal e profissional, e através dele tomamos conhecimento de projetos fora do Estado.

1.4. Projetos de arquitetura

Inicialmente procedeu-se à separação dos projetos por ruas, visando facilitar a identificação. A partir daí, passamos à pesquisa de campo, fotografando e localizando os projetos e logradouros. Paralelamente realizou-se estudo comparativo entre fotografias e projetos para complementação da identificação. Dessa forma, produziu-se um acervo fotográfico relativo aos projetos executados e localizados. As fotografias digitais referentes aos projetos foram identificadas como nome dos proprietários dos imóveis e organizadas em pastas individualizadas por logradouros.

No Arquivo Geral da Prefeitura de Vitória realizamos levantamento do acervo fotográfico para identificação de logradouros e projetos, o que possibilitou o reconhecimento de alguns projetos e enriqueceu o trabalho, na medida em que essas imagens foram agregadas à pesquisa.

A pesquisa bibliográfica auxiliou na localização de ruas que já foram extintas ou que tiveram suas denominações modificadas.

Para registro dos dados dos projetos, demais documentos e da pesquisa de campo foram desenvolvidos formulários no Excel. Neles os projetos são descritos e catalogados individualmente e por meio do sistema de numeração é possível identificar o município do projeto, local de armazenamento do documento, logradouro, ano de elaboração seguidos de numeração sequencial única e crescente com iniciais da categoria do documento, sendo computados um total de 322 projetos, sendo que destes, 275 são de Vitória, a maior parte localizada no Centro da cidade.

Aproveitando o momento de catalogação e identificação, cruzamos todos os documentos relacionados, agregando valor documental a cada projeto.

Finalizando os procedimentos, os projetos de Vitória foram acondicionados em tubos apropriados, identificados com etiquetas e organizados por logradouros. Elaborou-se então listagem de todos os logradouros/tubos com seus respectivos conteúdos, facilitando ainda mais a localização de cada um dos itens.

Ao finalizar o levantamento, elaboramos um quadro anual das obras e localidades conforme gráfico anexo que permitiu fazer um balanço da produtividade de projetos realizados. Os anos de maior produtividade foram de 1936 a 1946, quando se contabilizaram neste período 164 projetos. Observa-se que o período é relativo aos anos que antecedem a 2ª Guerra Mundial, e coincide com o governo Vargas. Neste período o Estado passou a adotar uma política de substituição de importações, o que explica o volume de obras realizadas neste ínterim tendo em vista o aumento do volume de capital interno circulante. A partir da segunda metade dos anos 50, observamos um declínio, talvez pelo fato de o engenheiro ter-se aposentado. Os projetos sem data totalizam 26 em todo o universo pesquisado.


2. Pesquisa


Os levantamentos realizados nas instituições abaixo relacionadas contribuíram para tomar conhecimento de alguns projetos dos quais não se tinha notícia, o que contribuiu para o enriquecimento do trabalho.

2.1. Pesquisa de Campo

Encontramos dificuldades durante a realização do trabalho de pesquisa de campo.

As transformações das fachadas das residências, em alguns casos totalmente reformadas, por exemplo, dificultou o reconhecimento do projeto. Recorremos, nesses casos, às plantas de situação ou detalhes ainda existentes nas fachadas. No entanto a fragilidade e dimensões dos projetos dificultou o manuseio durante essa pesquisa.

Outra dificuldade encontrada foram mudanças nas denominações dos logradouros. Em alguns casos o projetista identificou o logradouro como “rua Projetada” ou rua “A” , rua “B”, rua “C” etc. para designar aqueles logradouros ainda em processo de arruamento.

No caso da Praia do Canto, o mapeamento foi particularmente dificultado pelas mudanças nas denominações dos logradouros, demolição de várias construções projetadas originalmente pelo engenheiro Olympio Brasiliense e união de terrenos para construções de prédios que agregaram vários terrenos para suas construções, impossibilitando muitas vezes de se fazer a localização exata pela planta de situação. Alguns desses projetos só puderam ser localizados com o trabalho de campo, na comparação da planta de situação com o referido logradouro e/ ou adjacências.

Outro complicador é o fato de os primitivos proprietários já terem falecido e de os atuais não terem conhecimento dos projetos; em outros casos, trata-se de residências que estão abandonadas por estarem em litígio.

Por outro lado, a localização dos imóveis em ruas estreitas, a arborização e muros altos tornaram o registro fotográfico quase inviável.

Ressalta-se que nem sempre a planta de situação contida na planta auxiliou a localização atual, seja por falta de informações, seja pelas transformações ocorridas nas localidades ou por traçados diferenciados.

A inexistência de plantas antigas com seus respectivos logradouros referentes aos bairros de Santo Antônio e Praia do Suá no período tratado pela pesquisa inviabilizou a localização dos projetos, assim como a mudança das denominações dos logradouros.

Vale ressaltar que o número de projetos inventariados não corresponde ao número de projetos executados, tendo em vista que os projetos de alguns dos imóveis existentes não foram localizados, embora sejam citados nas correspondências do projetista. É o caso, por exemplo, do Estádio do Rio Branco, do Orfanato Santa Luzia, da restauração das fontes luminosas da Capital, da Escola Alvimar Silva, entre outros.

2.2. Pesquisa em instituições e acervos particulares

2.2.1.     Arquivo Público do Estado do Espírito Santo

Foi possível fazer o levantamento do acervo da Secretaria de Viação e Obras Públicas (SVOP), onde encontramos documentos relacionados a Olympio Brasiliense:

Orfanato Santa Luzia - caixa B;
Serviço Geográfico - caixa A – 1941. Secção de Obras. Pasta nº 1 – ofícios recebidos;
Memorando - caixa A;
Projeto da Usina de Laticínios de Alegre, assinado Olympio Brasiliense em 28/05/1940;
Orçamento para construção de casas proletárias, Secretaria de Agricultura, Terras e Obras, 1943 - Pasta: Orçamento SVOP;
Orçamento para construção do Orfanato Santa Luzia – Pasta de orçamentos;
Projeto de instalação elétrica de lavanderia e reforma da rede de alimentação, Alzira Bley, 1953 – caixa 22;
Hospital Infantil, orçamento com planta do Hospital a ser construído na Praia Comprida, 1934 - caixa 22;
Ofício de 12 de abril 1951, Montza Roizner, desapropriação com fotos - caixa 22;
Estado do Espírito Santo DGATO, Secção de Obras Civis, conjunto residencial da Avenida Vitória, projeto tipo de residência germinada, Vitória março de 1943 - caixa 22.
Durante o levantamento foram localizadas também fotografias relativas a alguns projetos de Olympio Brasiliense, entre os quais o Sanatório Getúlio Vargas, as obras do Ginásio Salesiano em construção, o Hospital de Psicopatas, em construção, o Mercado de Jucutuquara, em construção, o Centro de Saúde de Vitória e o Grupo Escolar de Vila Velha.

2.2.2.     Prefeitura Municipal de Vitória

Com o desmembramento da SETURB, as diversas atribuições desse órgão foram repassadas aos atuais órgãos municipais: SEDEC (Secretaria de Desenvolvimento da Cidade), para obras privadas; SEMOB (Secretaria Municipal de Obras Públicas) e SENSE (Secretaria Municipal de Serviços). Dessa forma os arquivos que existiam na SETURB e outros órgãos municipais foram desmembrados. Os arquivos ainda não foram recolhidos em sua totalidade pelo Arquivo Municipal, ficando assim espalhados e sem catalogação, dificultando o levantamento dos projetos que ainda possam existir e a obtenção de dados pertinentes ao projeto de pesquisa proposto.

Documentos Identificados:

Foto de Olympio Brasiliense, Dário Penedo, José Alves Braga e Durval Avidos, na Secretaria de Terras e Obras;
Foto do Posto Moscoso, n. 570;
Mapa da Urbanização da Praia do Canto;
12 caixas de arquivos da Secretaria de Obras com documentação de datas variadas entre 1890 - 1954, sem identificação e arquivamento;
Levantamento fotográfico das ruas para localização dos projetos;
Plano de Urbanização da Capixaba;
Projeto para a sede do Banco de Crédito Agrícola do Espírito Santo;
Projeto da residência de Mirabeau Bastos;
Projeto da residência de Mário Fundão;
Projeto de reforma da residência de Jorge Amom;
Projeto de reforma da residência de Jacob Saad;
Projeto de residência de Amélia Roseiro de Oliveira;
Projeto para Nicolau Haig e Gabriel Jorge;
Projeto do mercadinho de São Sebastião;
Projeto da residência de Manoel Luiz Mazzi;
Projeto da residência de Acely Nascimento;
Projeto da residência de Tuffty Buaiz;
Avaliação do lote de Dante Botti da Rua Sacramento, para desapropriação e abertura da Rua Dionísio Rosendo;
Projeto da Escola Antero de Almeida;
Esboço do Plano de Urbanização de Santo Antônio;
Ficha de Assentamento, histórico funcional de Olympio Brasiliense, que auxiliou na organização dos dados referentes ao seu trabalho na PMV.

2.2.3. Secretaria de Agricultura Terras e Obras

Segundo informações obtidas na referida Secretaria o acervo foi desmembrado: uma parte para o SEAG – Secretaria de Agricultura do Estado do Espírito Santo a fim de se inventariar o acervo e outra para o Arquivo Público do Espírito Santo (APES). Em ambos, o acervo aguarda catalogação e arquivamento para ser aberto ao público.

2.2.4. Outros acervos particulares

Além do próprio acervo de Olympio Brasiliense em poder da família, composto de aproximadamente 400 documentos, entre projetos de arquitetura, croquis, plantas de localização, documentos pessoais, correspondências, recibos e outros documentos profissionais, foi também consultado o acervo de Zilma Rios, que nos permitiu localizar o esboço da fachada do Hospital Getúlio Vargas e foto do Hospital. (Disponível em: <http://www.historia.ufes.br/sites/www.historia.ufes.br/files/Maria_Zilma_Rios.pdf>)

2.3. Entrevistas

Foram realizadas 8 entrevistas (gravadas e transcritas) com pessoas ligadas a Olympio Brasiliense que forneceram informações ou confirmaram informações relativas a sua personalidade e vida profissional:

Pedro Maia
Gelson Loiolla
Zilma Rios
Aldezir Bachour
Rosalina da Silva Brasiliense, viúva de Olympio Brasiliense.
Ivan Espíndola
Fernando Achiamé
Darcília Moysés 


3. Breve estudo


É interessante observar que, na maior parte dos projetos de famílias mais abastadas do período, existem 02 pavimentos e 1 quarto reservado para costura, 03 ou 04 quartos, gabinetes profissionais (como por exemplo de advogados, médicos, juízes), sala de almoço separada da sala de jantar, quarto de empregada com banheiro, rouparia, balcões, vitrôs, varandas, pórticos, pérgulas, terraços, garagem e depósito, podendo-se assim identificar o nível social e a profissão do proprietário; em outros projetos, há lojas no térreo e a residência no andar superior, caracterizando pontos comerciais e residência de comerciantes da época.

Ressalte-se ainda que em alguns projetos o desenhista escreveu nos os valores a serem pagos.

Observarmos que as mulheres capixabas no período em questão já tomavam parte do universo comercial, encomendando projetos para suas residências como as senhoras Lourdes Vereza, Vera Barbosa de Souza, Amélia Roseiro de Oliveira, viúva Alexandre Buaiz, Bárbara Lindemberg, Acely Nascimento, Eloísa Helena Raymondi Arnizout, Francisca Rodrigues, Lourdes Peixoto de Mello, Cecília Alves de Araújo, Regina Maria Novaes de Almeida, Laura Pimenta Rodrigues, Maria Chieza Messina, Maria Capoleti, Olintina Oliveira Puppin, Flora Moysés, Nazyra Saliba Bichara, Irene Lima Mattos, Victória do Nascimento, Francisca Rodrigues, Maria da Penha Mangueira Cabral, Blandina Silveira Mangueira, Amélia Marques de Oliveira, Mafalda D’Ecrignis.

Através do projeto VI-T62-L62-1938/388p foi possível constatar o traçado pretendido pelo plano de urbanização de Olympio Brasiliense, mencionado em entrevista por Pedro Maia, do trajeto da Rua do Rosário. Neste projeto observa-se o curso da Rua do Rosário, cortando a Rua Sete de Setembro em direção a Rua Gama Rosa. Esse traçado não foi executado ficando o que corresponde aos dias atuais.

Vale ressaltar a versatilidade, habilidade e amplitude de conhecimentos do projetista em áreas distintas do conhecimento que são bastante visíveis, dada a diversidade de projetos, que não se limita apenas aos residenciais, mas a hospitais, laboratório veterinário, laticínio, seminário, maternidades, cadeias públicas, conjunto residencial, igreja, grupos escolares, asilo, centro de saúde, serviço de profilaxia de lepra, prédios comerciais, hotéis, planos de urbanização, ginásios, museu, mercado municipal entre outros.

Percebe-se a sensibilidade do projetista em relação às questões ambientais e às áreas de lazer, visando o bem estar social da comunidade, como em projeto da Vila Operária de Maruípe, em que estabelece áreas de esportes, posto médico, grupo escolar e área verde no entorno.

A forma como colocava as plantas de situações dos terrenos com divisas e nomes dos proprietários facilitaram a localização de alguns projetos e ruas que já tiveram suas denominações modificadas e a organização do projetista em fazer anotações relacionadas às obras possibilitou a localização da existência de alguns projetos.

Em relação ao levantamento do arrabalde Praia do Canto e adjacências, predominam residências de 1º ou 2 pavimentos, de arquitetura arrojada, obras de grande porte, com grande riqueza de detalhes, entre os anos de 1931 a 1970, totalizando aproximadamente 59 projetos, sendo os anos de 1951 e 1952 os de maior produção no bairro chegando a 12 projetos.

Outra observação que merece atenção é a forma como o projetista faz referência aos projetos. Na maior parte remete-se ao projeto como prédio para residência, ou prédio residencial, o que não significa tratar-se de um prédio de apartamentos, mas, de forma generalizada, a residências de grande porte.

Ao realizar o levantamento do acervo relativo aos projetos nos municípios observamos que, dos 47 projetos realizados, aproximadamente 20% foram para obras públicas municipais, estaduais e/ ou entidades.

Ao término do trabalho pudemos constatar que os projetos das instituições públicas municipais e estaduais, ocorreram durante as gestões dos seguintes governadores do Estado: (interventor) João Punaro Bley (1930- 1943), (interventor) Jones Santos Neves (1943-1945), e Carlos Fernando Monteiro Lindenberg (1947-1951).

No arquivo particular de correspondências existem vários projetos que foram realizados, mas que não puderam ser identificados seja pela falta da planta, seja por falta de documentos em arquivos das instituições.

Pela planta de situação VI-P30-L71-1940/30S,referente à Avenida Vitória com Avenida Quinze de Novembro, atual Paulino Müller; de propriedade da Jucutuquara Industrial Limitada, datada de janeiro 1940; onde se descreve : Planta dos terrenos e benfeitorias situados no arrabalde de Jucutuquara, terrenos pertencentes a Companhia Fiação e Tecidos Leopoldinense, Av. 15 de Novembro, Av. Vitória, Linha do bonde, Linha de bondes para Vitória, terrenos pertencentes a Companhia Fiação e Tecidos Leopoldinense.; atribuímos a urbanização do região ao encarregado do projeto: Olympio Brasiliense.

Ao realizar a pesquisa em documentos pessoais, encontramos o Anuário da Escola de Engenharia de Belo Horizonte, datado de dezembro de 1919, em que consta o ingresso de Olympio Brasiliense Filho, com 16 anos, na citada instituição no curso de Mecânicos Eletricistas no corrente ano. Neste mesmo documento e ano veem-se os nomes de Durval Monteiro Avidos, cursando o 1º ano de Mecânicos Eletricistas, Moacyr Monteiro Avidos cursando o 4º ano, Cícero Moraes no 5º ano, e Iracema Brasiliense, irmã de Olympio Brasiliense, cursando o 2º ano, este último matriculado no curso de Engenharia Civil.

Projetos de autoria de Olympio Brasiliense:

Banco de Crédito Agrícola de Afonso Cláudio, 1954;
Banco de Crédito Agrícola de Cachoeiro de Itapemirim, 1945;
Banco de Crédito Agrícola de Vitória, Praça Oito de Setembro, 1940;
Serviço de Profilaxia da Lepra em Figueira de Santa Joana, 1945;
Alzira Bley – Preventório, 1943;
Obra Social Santa Luzia, Vitória;
Hospital Adauto Botelho, 1948;
Hospital Veterinário, 1932;
Projeto do Estádio do Rio Branco;
Abrigo dos Idosos de Alegre;
Escola Pública do Distrito de Reeve em Alegre;
Esboço de Urbanização de Alegre;
Projeto da Usina de Laticínios de Alegre, 1940;
Hospital Municipal de Alegre, 1948;
Projeto de um mercadinho para a cidade de Guarapari, 1941;
Edifício sede do 12º Distrito de Portos Rios e Canais, Vitória, Espírito Santo, ante projeto, Ministério da Aviação e Obras Públicas, Departamento Nacional de Portos Rios e Canais, Av. Getúlio Vargas, 1948;
Mercado São Sebastião, em Jucutuquara, 1946.
Plano de Urbanização para Campinho Santa Isabel;
Hospital Infantil, Vitória, 1934;
Projeto de Urbanização da Capixaba;
Grupo Escolar Antero de Almeida, em Santo Antônio;
Igreja Santa Rita de Cássia, Praia do Canto;
Sociedade São Vicente de Paulo, sede em Vitória, Praça Luiz Scortegagna;
Projeto de uma Usina de Beneficiar Algodão, Santa Teresa, 1938;
Projeto de uma Estação de Biologia Vegetal e Preservação da Flora Hidrófila, Museu Melo Leitão, 1939;
Edifício principal administração e educação, São João de Petrópolis, Santa Teresa, Escola Prática de Agricultura, 1940;
Estação Sericícola, Vargem Alta, 1932;
Reforma e ampliação do Hotel Magestic;
Centro de Saúde de Vitória, 1940;
Ginásio Salesiano;
Escola Brasileira de Educação e Ensino, Vitória;
Planta da Vila Proletária de Maruípe;
Sanatório Getúlio Vargas, 1937;
Clube Recreativo Colatinense;
Seminário Nossa Senhora da Penha, Praia de Santa Helena;
Grupo Escolar de Vila Velha;
Projetos de Casas Populares para o DGATO;
Clube Caçadores Carnavalescos de Cachoeiro de Itapemirim;
Armazém de importação e exportação de cereais e rebeneficiamento de arroz;
Serraria Santa Helena.


4.        Bibliografia


ANUÁRIO da Escola de Engenharia de Belo Horizonte. Belo Horizonte, dezembro de 1919, 120p.

AVIDOS, Durval. Dados Biográficos do Dr. Florentino Avidos. Material cedido em entrevista a Vanessa Brasiliense, em 2 de outubro de 1988.

ELTON, Elmo. Logradouros antigos de Vitória. Vitória: Instituto Jones Santos Neves, 1986, 240p.

FERNANDES, Tânia Maria Dias (coord.) et alli. Memória da Tuberculose: acervo de depoimentos.  Rio de Janeiro: Fiocruz: Fundação Nacional de Saúde / Centro de Referência Professor Hélio Fraga: Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária, 1993. (Disponível em:  <http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/monografias/crphf/memtuberc/memtuberc 1993.pdf) - Nesse trabalho há duas referências sobre Olympio Brasiliense: uma em relação ao projeto do Hospital Psiquiátrico Adalto Botelho e outra ao Sanatório Getúlio Vargas, ambos na p. 36.

SITE da PMV/Mercado São Sebastião. Disponível em:  <http://www. cocsite.coc.fiocruz.br /tuberculose/jayme.htm>

PREFEITURA Municipal de Vitória. Manual de Serviços e Fiscalização. Vitória: PMV/Departamento de Imprensa Oficial, 84p. [Vol 2: Logradouros de Vitória]

RIOS, Maria Zilma. O Sanatório Getúlio Vargas: medicina e relações sociais no combate da tuberculose no Espírito Santo (1942- 1967). Dissertação apresentada à Universidade Federal do Espírito Santo, como parte das exigências do Programa de Pós Graduação em História Social das Relações Políticas no Centro de Ciências e Naturais, como requisito para obtenção de Grau de Mestre em História Humana. Vitória, ES, 2009. [Disponível em: <http://www.historia.ufes.br/sites/www.historia.ufes.br/files/Maria_Zilma_Rios.pdf>] – A autora relaciona Olympio Brasiliense e a construção do prédio junto a Jayme Santos Neves, que possibilitou acesso a informações referentes ao Hospital Getúlio Vargas e ao esboço feito por O. Brasiliense do referido hospital.