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1/22/2016
Dos apontamentos feitos pela princesa Teresa da Baviera durante sua visita ao Brasil entre os meses de janeiro e outubro de 1888 nasceu o livro Meine Reisein den Brasilianischen Tropen.
Sua passagem de três semanas pelo Espírito Santo, ocorrida entre agosto e setembro e registrada nos Capítulos XVI, XVII e XVIII da edição de 1897 (única existente), é aqui reproduzida com o objetivo de incorporar à bibliografia capixaba um relato único e muito rico em detalhes, que registra não só informações de caráter científico sobre a flora, a fauna, a topografia e os indígenas da província (objetivos principais da viagem), mas também diversos aspectos relevantes da vida local.
Antes desta edição tínhamos apenas um resumo da viagem, acompanhado de comentários pertinentes, no livro Viajantes estrangeiros no Espírito Santo, do historiador Levy Rocha, a que remetemos o leitor interessado.
A presente publicação contém não só a tradução integral dos capítulos da parte relativa ao Espírito Santo e a reprodução de todas as respectivas ilustrações como também, em fac-símile, as páginas correspondentes da edição alemã. Além disso, foram aqui também incorporadas as imagens de capa e folha de rosto da edição original, a fotografia do imperador Pedro II que consta do frontispício, e a tradução para o português do prefácio geral da autora e da dedicatória.
Por fim, foi preparado um conjunto de textos especialmente para complementar esta edição, que compreendem um prefácio e notas explicativas do tradutor, Ivan Seibel, uma apresentação do historiador Luiz Guilherme Santos Neves, e uma breve notícia biobibliográfica sobre a autora.
Em termos gráfico-editoriais manteve-se praticamente intacto o plano da obra original.
A tradução de Ivan Seibel data de 2010 e o livro é resultado de projeto aprovado em 2012 na Lei Vila Velha Cultura e Arte da Prefeitura de Vila Velha, e foi editado pela Phoenix Cultura, tendo como organizadora Maria Clara Medeiros Santos Neves.
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Dos apontamentos feitos pela princesa Teresa da Baviera durante sua visita ao Brasil entre os meses de janeiro e outubro de 1888 nasceu ...
Viagem pelos trópicos brasileiros: Província do Espírito Santo
Dos apontamentos feitos pela princesa Teresa da Baviera durante sua visita ao Brasil entre os meses de janeiro e outubro de 1888 nasceu o livro Meine Reisein den Brasilianischen Tropen.
Sua passagem de três semanas pelo Espírito Santo, ocorrida entre agosto e setembro e registrada nos Capítulos XVI, XVII e XVIII da edição de 1897 (única existente), é aqui reproduzida com o objetivo de incorporar à bibliografia capixaba um relato único e muito rico em detalhes, que registra não só informações de caráter científico sobre a flora, a fauna, a topografia e os indígenas da província (objetivos principais da viagem), mas também diversos aspectos relevantes da vida local.
Antes desta edição tínhamos apenas um resumo da viagem, acompanhado de comentários pertinentes, no livro Viajantes estrangeiros no Espírito Santo, do historiador Levy Rocha, a que remetemos o leitor interessado.
A presente publicação contém não só a tradução integral dos capítulos da parte relativa ao Espírito Santo e a reprodução de todas as respectivas ilustrações como também, em fac-símile, as páginas correspondentes da edição alemã. Além disso, foram aqui também incorporadas as imagens de capa e folha de rosto da edição original, a fotografia do imperador Pedro II que consta do frontispício, e a tradução para o português do prefácio geral da autora e da dedicatória.
Por fim, foi preparado um conjunto de textos especialmente para complementar esta edição, que compreendem um prefácio e notas explicativas do tradutor, Ivan Seibel, uma apresentação do historiador Luiz Guilherme Santos Neves, e uma breve notícia biobibliográfica sobre a autora.
Em termos gráfico-editoriais manteve-se praticamente intacto o plano da obra original.
A tradução de Ivan Seibel data de 2010 e o livro é resultado de projeto aprovado em 2012 na Lei Vila Velha Cultura e Arte da Prefeitura de Vila Velha, e foi editado pela Phoenix Cultura, tendo como organizadora Maria Clara Medeiros Santos Neves.
Teresa Carlota Mariana Augusta da Baviera, autora do texto, nasceu em Munique em 12 de novembro de 1850, e morreu solteira em 19 de dezembro de 1925. Era filha de Leopoldo Carlos José Guilherme Luís de Wurtzburgo (1821-1912) e da arquiduquesa Augusta Fernanda de Áustria-Toscana. Foram seus irmãos Luís III (que viria a se tornar rei da Baviera em 1912), Leopoldo e Arnulfo. (Para obter mais informações sobre o autor neste site, clique aqui)
1/01/2016
Teresa Carlota Mariana Augusta da Baviera nasceu em Munique em 12 de novembro de 1850, e morreu solteira em 19 de dezembro de 1925. Era filha de Leopoldo Carlos José Guilherme Luís de Wurtzburgo (1821-1912) e da arquiduquesa Augusta Fernanda de Áustria-Toscana. Foram seus irmãos Luís III (que viria a se tornar rei da Baviera em 1912), Leopoldo e Arnulfo.
O pai da princesa, o príncipe Leopoldo, governou a Baviera durante vinte e seis anos, de 1886 até sua morte em 1912. Exerceu a regência no impedimento dos sobrinhos, legítimos titulares da coroa, os reis Luís II e Oto, acometidos de insanidade mental, estigma trágico na família.
A paixão de Teresa da Baviera pelos estudos de zoologia e botânica levaram-na a viajar por diversos países, realizando pesquisas e explorações, recebendo, com o resultado dos trabalhos apresentados, reconhecida projeção nos meios científicos europeus.
Com os espécimes recolhidos em suas viagens municiou-se de farto material para museus e estudos comparativos. Em 1897 recebeu o título de doutora honoris causa concedido pela Universidade Ludwig-Maximilian de Munique. Também em 1897, depois de criteriosa sistematização, publicou em Berlim o livro Meine Reise in den brasilianischen Tropen, com mapas, quadros, reproduções de fotografias e desenhos. No prefácio da obra declarou que precisou “de cinco anos para completar o estudo comparativo das plantas e animais” que observara e reunira, junto com objetos etnográficos que “teriam de ser repassados aos diferentes museus etnográficos”.
A informação, bastante curiosa, sugere a possível existência de um compromisso da princesa com museus que teriam apoiado sua viagem ao Brasil, além do estímulo recebido do governo de D. Pedro II.
A princesa confessou-se também agradecida aos especialistas que colaboraram na catalogação da maioria do material recolhido. Declara ainda que teve de empreender uma série de viagens (que indica) para completar a elaboração dos seus estudos.
Vale frisar que, quando da publicação da obra, Teresa da Baviera era, desde 1892, sócia honorária da Academia Real de Ciências da Baviera e da Sociedade Geográfica de Munique, vindo a fazer parte de diversas outras associações culturais.
Mais do que uma princesa, Teresa da Baviera foi uma cientista do seu tempo.
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Teresa Carlota Mariana Augusta da Baviera nasceu em Munique em 12 de novembro de 1850, e morreu solteira em 19 de dezembro de 1925. ...
Teresa Carlota Mariana Augusta, Princesa da Baviera - Biobibliografia
Teresa Carlota Mariana Augusta da Baviera nasceu em Munique em 12 de novembro de 1850, e morreu solteira em 19 de dezembro de 1925. Era filha de Leopoldo Carlos José Guilherme Luís de Wurtzburgo (1821-1912) e da arquiduquesa Augusta Fernanda de Áustria-Toscana. Foram seus irmãos Luís III (que viria a se tornar rei da Baviera em 1912), Leopoldo e Arnulfo.
O pai da princesa, o príncipe Leopoldo, governou a Baviera durante vinte e seis anos, de 1886 até sua morte em 1912. Exerceu a regência no impedimento dos sobrinhos, legítimos titulares da coroa, os reis Luís II e Oto, acometidos de insanidade mental, estigma trágico na família.
A paixão de Teresa da Baviera pelos estudos de zoologia e botânica levaram-na a viajar por diversos países, realizando pesquisas e explorações, recebendo, com o resultado dos trabalhos apresentados, reconhecida projeção nos meios científicos europeus.
Com os espécimes recolhidos em suas viagens municiou-se de farto material para museus e estudos comparativos. Em 1897 recebeu o título de doutora honoris causa concedido pela Universidade Ludwig-Maximilian de Munique. Também em 1897, depois de criteriosa sistematização, publicou em Berlim o livro Meine Reise in den brasilianischen Tropen, com mapas, quadros, reproduções de fotografias e desenhos. No prefácio da obra declarou que precisou “de cinco anos para completar o estudo comparativo das plantas e animais” que observara e reunira, junto com objetos etnográficos que “teriam de ser repassados aos diferentes museus etnográficos”.
A informação, bastante curiosa, sugere a possível existência de um compromisso da princesa com museus que teriam apoiado sua viagem ao Brasil, além do estímulo recebido do governo de D. Pedro II.
A princesa confessou-se também agradecida aos especialistas que colaboraram na catalogação da maioria do material recolhido. Declara ainda que teve de empreender uma série de viagens (que indica) para completar a elaboração dos seus estudos.
Vale frisar que, quando da publicação da obra, Teresa da Baviera era, desde 1892, sócia honorária da Academia Real de Ciências da Baviera e da Sociedade Geográfica de Munique, vindo a fazer parte de diversas outras associações culturais.
Mais do que uma princesa, Teresa da Baviera foi uma cientista do seu tempo.
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